“O que proponho, portanto, é muito simples: trata-se apenas de refletir sobre o que estamos fazendo.”

- Hannah Arendt

Clima: Pesquisa-ação para imaginar e transformar territórios urbanos e comunitários.

PROJETO CLIMA

Cartografias em movimento

CLIMA é uma plataforma de pesquisa-ação que nasce do desejo de intervir, dinamizar e transformar territórios através da criação de experiências urbanas, inventários e experimentações situadas. Inspirado na revista Clima — fundada em 1941 por estudantes da primeira turma da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP — o projeto homenageia sua vocação original: integrar crítica cultural, pensamento interdisciplinar e compromisso ético com o tempo presente.

sobre o projeto

  • Mais do que uma metodologia ou um formato fixo, CLIMA propõe um campo em constante formação, onde teoria e prática nutrem-se mutuamente. Um espaço que acolhe incertezas, desvios e descobertas, onde o percurso é mais importante que o ponto de chegada. Sua força está na criação de microssistemas (ou microclimas), que conectam pessoas, ideias e práticas dispersas num solo comum de escuta, troca e invenção.

    CLIMA atua na construção de novos imaginários urbanos, propondo processos de cocriação e participação cidadã, ativando recursos locais — materiais e imateriais — e tecendo redes de colaboração entre comunidades, estudantes, pesquisadores e instituições.

  • A prática do CLIMA combina:

    • Estudo de fontes escritas (bibliografias, documentos de arquivo);

    • Análise de material iconográfico (mapas, imagens, vídeos);

    • Pesquisa empírica (visitas de campo, observações diretas);

    • Ações participativas (oficinas, encontros, intervenções);

    • Produção de novas narrativas, cartografias e inventários urbanos.

    Cada experiência gera uma constelação singular de registros: textos, imagens, depoimentos, vídeos, publicações, memórias.

  • CLIMA permanece aberto, em movimento: como ideia, como metodologia, como prática partilhada. Seu modo de operar pode atravessar novas escalas — da Casa da Pertença a outras iniciativas urbanas e culturais — mantendo o mesmo princípio: cultivar vínculos vivos entre corpo, território, tempo e memória.

Cada edição do Clima se desenvolve a partir de um território específico — um parque, uma cidade, um bairro — que funciona como laboratório vivo para pesquisa, escuta e intervenção. Esses microclimas revelam camadas ocultas de uso, sentido e disputa do espaço público, convidando à criação de novas relações entre pessoas, memória e lugar.

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