
“O que interessa é construir espaços de liberdade.”
- Françoise Vergès
Uma proposta museológica sensível, em desenvolvimento com a APPC, que articula memória, inovação social e futuro como prática de pertencimento.
CASA DA PERTENÇA, PORTO
Paranhos, Porto, 2025
A Casa da Pertença nasce como parte das comemorações dos 50 anos da Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC), em Portugal. Mais do que um marco comemorativo, o projeto propõe uma escuta profunda da trajetória institucional e de suas comunidades, ativando a memória como ferramenta de transformação e pertencimento.
Integrando práticas museológicas, processos de documentação e estratégias participativas, a Casa da Pertença é, ao mesmo tempo, um projeto e um processo: um espaço físico, simbólico e relacional onde se entrelaçam memória, afeto e futuro.
sobre o projeto
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A proposta está sendo construída a partir de três eixos:
Preservar – levantamento, organização e ativação do acervo documental da APPC
Pesquisar – mapeamento de histórias, vozes, imagens e práticas vivas
Projetar – concepção da Casa da Pertença como espaço museológico contemporâneo e relacional
O projeto envolve também a produção de uma publicação, entrevistas com colaboradores e famílias, desenvolvimento de identidade gráfica e articulação com redes culturais, sociais e institucionais.
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A Casa da Pertença se fundamenta em uma museologia viva, processual e situada, inspirada por práticas de escuta, memória ativa e co-criação. A abordagem se alinha ao pensamento decolonial e ao direito ao cuidado, reconhecendo a centralidade da diferença e da relação na construção de narrativas plurais e enraizadas.
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Fotografias de Luis Guterres , Filipa Luz, Vinicius Armistrong e Fernanda Curi